
O Vaticano perdoou os Beatles, banda com quem manteve um conflito desde meados dos anos 60.
Tudo começou devido a afirmações como «os Beatles eram mais famosos do que Jesus» e que «a religião vai desaparecendo aos poucos até se evaporar por completo», opiniões proferidas por John Lennon em 1966.
O choque no seio da Igreja Católica e dos seus seguidores foi imediato e os Fab Four foram excomungados até um artigo publicado esta semana no L'Osservatore Romano, a publicação oficial do Vaticano, dizer que o quarteto de Liverpool é «uma jóia preciosa no panorama musical» e um «consolo, tendo em conta a má música que se faz actualmente».
A Santa Sé termina assim a zanga com os Beatles, um processo que até já tinha iniciado em 2008, quando reconheceu que os comentários de Lennon tinham sido apenas «uma forma de exibição de um jovem músico inglês que cresceu sob o mito de Elvis Presley e do rock 'n' roll, obtendo um sucesso inesperado".
Naturalmente, o tom inesperado do artigo tem levantado algumas questões sobre as verdadeiras motivações do Vaticano, numa altura em que a Igreja Católica tem estado na mira da opinião pública devido aos vários casos de pedofilia no seu seio.
De qualquer das formas, este Verão o mais famoso quarteto de Liverpool comemora 50 anos sobre a sua formação. Curiosamente, mais para o final do ano, os Beatles assinalam também quatro décadas sobre a sua separação.
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